Achar-te um alma, que por ti suspira,
Se quando a vista se dilata, e gira,
Tanto mais de encontrar-te desespera!
Ah! se ao meunos teu nome ouvir pudera
Entre esta auara suave, que respira!
Nise, cuido, que diz; mas é mentira.
Nise, cuidei que ouvia; e tal não era.
Grutas, troncos, penhascos da espessura,
Se o meu bem, se a minha alma em vós se esconde,
Mostrai, mostrai-me a sua formosura.
Nem ao menos o eco me responde!
Ah! como é certa a minha desventura!
Nise? Nise? onde estás? aonde? aonde?"
2 comentários:
Hum.. de quem o poema?
Oi Lucy? Nenhuma novidade? Eu também não tenho nenhuma, mas apenas a saudade de um tempo em que eu tinha amigos que me visitavam. Bem poético? Beijos
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